sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

O triste envelhecimento das nações

Postado no blog do Prof. Felipe Aquino:

Vivemos hoje um falso humanismo, porque é um humanismo sem Deus, egoista, que só protege o homem já nascido e saudável e que elimina o fraco e impede a vida de existir; uma de suas piores consequencias está no triste envelhecimento das nações, como se pode ver nas noticias recentes colocadas abaixo. É dever dos casais cristãos que se amam, ter todos os filhos que puder educar. Deus e a humanidade agradecem.


Cuba está envelhecendo


HAVANA, 2006-11-03 (ACI).- O jornal oficial Granma publicou um artigo que reconhece a diminuição acelerada da natalidade e o conseguinte envelhecimento populacional como os fenômenos mais preocupantes pelos que atravessa atualmente a sociedade cubana. Entretanto, as autoridades não parecem dispostas a reverter o problema. O artigo indica que há 28 anos a taxa de fecundidade do país está abaixo do nível de substituição populacional, “ao ficar menos de um filho por mulher em idade reprodutiva”.


“Isto se traduz em uma diminuição considerável do número de nascidos”, uma maior expectativa de vida – que é hoje de 77 anos – e um crescimento da quantidade de pessoas com 60 ou mais anos, enquanto a proporção de habitantes de 0 a 14 anos diminui cada vez mais.



Governo japonês não consegue recuperação da natalidade


Um Japão sem mais nenhum japonês? A idéia pode parecer surpreendente, mas, segundo os demógrafos, se a tendência atual se mantiver, a população japonesa, que atualmente é de 127 milhões de indivíduos, poderia muito bem cair para… 0 até o ano de 3000, conforme lembra o mais recente número do boletim mensal do Instituto Nacional de Estudos Demográficos, francês. Este exercício de previsão ressalta que, no arquipélago nipônico, 22,1% da população têm mais de 65 anos e que a taxa de fecundidade se situava em 1,34 filho por mulher em 2007. Com isso, o Japão poderia passar aquém da barra dos 100 milhões de habitantes daqui até 2050, e aquém da barra dos 50 milhões de habitantes daqui até o final do século.


O distrito de Kita, situado na região de Tóquio, passou a outorgar uma ajuda mensal de 300.000 ienes (R$ 7.224) aos casais que têm um filho.


(http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/lemonde/2008/10/24/ult580u3388.jhtm - Philippe Mesmer, Correspondente em Tóquio)


Cânon lança medidas urgentes para que empregados japoneses tenham mais filhos


TÓQUIO, 29/01/2009 (ACI).- Cânon, um dos maiores fabricantes de artefatos eletrônicos do mundo, reduziu o horário de trabalho de seus empregados japoneses com um só objetivo: que tenham mais filhos. Ante a crise de população que atravessa o Japão, com uma das taxas de natalidade mais baixas do mundo e uma população cada vez mais velha, duas vezes por semana, a Cânon reduziu a jornada de trabalho de seus empregados – em um país onde o comum é trabalhar 12 horas diárias – e os envia a casa às 17:30 hs.


Hiroshi Yoshinaga, porta-voz de Cânon, informou ao CNN que a empresa tem um programa muito forte para alentar os nascimentos e “enviar aos trabalhadores cedo a casa para que estejam com suas famílias”.


Segundo o Ministério de Saúde, Trabalho e Bem-estar, a taxa de natalidade japonesa é de 1.34, muito por debaixo de 2.1 necessário para que a população não diminua progressivamente.



Paises pagam para os casais terem mais fillhos

Casais recebem para ter filhos



O jornal portugues “PortugalDiário” publicou em seu site, em 08 jan 07, dados interessantes sobre os subsídios que os governos europeus estão dando aos casais para incentivá-los a ter mais filhos. Mas fica aqui desde já a pergunta: Será que o dinheiro será capaz de conseguir o que o amor dos pais não conseguiram?


Vários paises europeus com baixa natalidade estão dando subsídios de nascimento, abonos, compensação para os pais que queiram deixar o emprego, licenças de maternidade e ajudas na educação, entre outras. Em Portugal nascem cada vez menos bebês.



Alemanha - o Governo alemão decidiu atribuir um subsídio, que pode chegar aos 25 mil euros, porque nas últimas décadas, as taxas de nascimento na Alemanha caíram a um ponto que autoridades consideram «alarmante». A taxa de fertilidade média é de 1,37 filho por casal. A legislação previa que pais que decidissem ter filhos podiam receber até 7,2 mil euros por um período máximo de dois anos. A partir de 1 de Janeiro 2008, com a entrada em vigor da nova lei, podem receber até dois terços do salário durante um ano, no valor máximo de 25,2 mil euros.



A França anunciou recentemente um pacote de medidas para conciliar a maternidade com a vida profissional e estimular as mulheres a terem um terceiro filho. As francesas que derem à luz um terceiro filho poderão usufruir, se assim desejarem, de uma licença de maternidade mais curta (de três anos para um) mas mais bem remunerada, com cerca de 750 euros por mês.

A estas medidas somam-se auxílios mais elevados para as despesas com as crianças, creches gratuitas, descontos em restaurantes, supermercados, cinemas e transportes públicos e ainda actividades extra-escolares a preços reduzidos.

O regime de Segurança Social francês prevê vários subsídios para as famílias, entre os quais o de nascimento (830 euros), o de base (166 euros por mês, até aos três anos) e o de início de aulas para os agregados desfavorecidos - 265 euros. Além disso, há também benefícios fiscais para os casais com filhos. Atualmente, a França tem uma taxa de natalidade de 1,9 filho por mulher e é, depois da Irlanda, o país da Comunidade Europeia com os melhores índices.



Na Suécia considerado pela ONU como «o melhor lugar do mundo para ter filhos», um dos pais pode ficar em casa por um ano com 80 por cento do ordenado. A assistência pré-natal é gratuita e há uma rede de creches privadas de preços controlados.


Em países nórdicos como Suécia, Dinamarca e Noruega há ainda uma compensação estatal, caso um dos pais decida desempregar-se ou sub-empregar-se para ficar em casa com os filhos.



Na Espanha, os pais têm direito a subsídio de risco na gravidez, abono de família que aumenta a partir do segundo filho e subsídio de nascimento para o terceiro filho e seguintes.


Em Portugal, o abono de família é determinado em função dos rendimentos, não sendo atribuído aos agregados familiares com um rendimento superior a 1875 euros mensais. No primeiro ano o valor é maior e vai diminuindo conforme a criança fica mais velha. (Fonte: http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=759443&div_id=291



Cidades fantasmas na Espanha

Espanha quer brasileiros para repovoar “cidades-fantasma”



Famílias brasileiras com crianças estão aproveitando a oferta de benefícios feita por vilarejos da zona rural da Espanha que correm o risco de desaparecer por causa da falta de habitantes jovens.

Pelo menos 15 pequenos municípios espanhóis ofereceram ou estão oferecendo casa, emprego e até dinheiro a famílias de imigrantes para tentar repovoar suas ruas. O governo diz que pelo menos 2.648 municípios enfrentam o mesmo problema de falta de população jovem e que, por isso, ganharam o nome de “cidades-fantasmas”.
Em Lorcha, vilarejo de 735 habitantes encravado em uma montanha do leste da Espanha, as paranaenses Adelle, de 8 anos, e Camille, de 10, além de outros sete equatorianos, ajudaram a manter aberta a única escola local. Sem esses alunos imigrantes, as 24 crianças nascidas na cidade precisariam percorrer 18 km até a escola mais próxima. (08/05/2009 - 06h44 - Folha on line)


China incentiva casais a ter um segundo filho


O governo de Xangai iniciou uma campanha para convencer os casais da cidade chinesa a ter um segundo filho - num sinal de preocupação com o envelhecimento da população -, informou o jornal “China Daily”. No país, há uma política de controle de natalidade, que proíbe casais de ter mais de uma criança.


“Nós defendemos que os casais elegíveis tenham dois filhos porque isso pode ajudar a proporção de idosos e aliviar a falta de mão de obra no futuro”, disse ao “China Daily” Xie Lingli, chefe da Comissão de Planejamento Familiar da cidade.


Voluntários e agentes de planejamento familiar visitarão residências para distribuir livretos de promoção da campanha e para dar aconselhamento financeiro e psicológico.


A mudança na política de Xangai - maior cidade da China e centro financeiro do país - marca a primeira vez em várias décadas em que a procriação é estimulada pelas autoridades.


“O envelhecimento da população pressionará a geração mais jovem e a sociedade. Temos que encontrar a maneira de resolver o problema”, disse Xie.


A população de Xangai com mais de 60 anos de idade já passou dos 3 milhões - ou mais de 20% dos moradores. A proporção deve crescer para quase 35% nos próximos dez anos, quando as crianças nascidas no “baby boom” promovido pelo ex-líder chinês Mao Tse-tung terão chegado àquela idade. (Fonte: São Paulo, sábado, 25 de julho de 2009).



Espanha ingressará na era glacial populacional em 2050


MADRI, 10 Jun. 07 (ACI) .- A Espanha está imersa em um “inverno demográfico” sem precedentes e as projeções futuras refletem um envelhecimento populacional ainda mais acelerado não compensado pela ínfima natalidade espanhola, assinalou o Instituto de Política Familiar (IPF) que anuncia que para 2050 este país será “a nação européia com a pior relação aposentados-população ativa”.


Segundo o instituto familiar, na metade deste século, na Espanha, “a cada três pessoas ativas, duas estarão aposentadas”. Desta maneira, acrescenta, o país superará o resto dos países europeus onde a cada duas pessoas ativas haverá uma aposentada. O presidente do IPF, Eduardo Hertfelder, explica que os indicadores atuais indicam “sérios problemas estruturais”: enquanto que a quantidade de pessoas maiores de 65 anos alcança os 7.3 milhões, os jovens menores de 14 anos são apenas 6.2 milhões, quer dizer, existe uma diferença de 1.100.000 pessoas.


União Européia terá mais mortes do que nascimentos



Enquanto endurece as restrições à entrada de imigrantes, a Europa vê o crescimento de sua população caminhar rumo à estagnação. De acordo com um estudo divulgado ontem, em sete anos, o número de mortes nos 27 países da União Européia passará o de nascimentos.


Isso significa que, a partir de 2015, a imigração passará a ser o único fator de crescimento populacional do bloco, indica a projeção do Eurostat, o escritório de estatísticas da UE. Uma das previsões mais surpreendentes é sobre o encolhimento da Alemanha, que até 2060 terá quase 12 milhões de pessoas a menos do que hoje, perdendo a posição de maior população do bloco para o Reino Unido.


O estudo confirma ainda que o envelhecimento da população européia observado nas últimas três décadas continuará, com inevitáveis conseqüências sociais. Especialistas alertam há anos para a “bomba-relógio” que isso representa para os sistemas previdenciários. A persistir a tendência atual, em 2060 haverá na Europa apenas dois trabalhadores para cada aposentado, metade da proporção registrada hoje.


A previsão do Eurostat é de que a porcentagem atual de pessoas acima de 65 anos, de 17,1%, quase dobrará até 2060, chegando a 30%. A população com mais de 80 anos praticamente triplicará no mesmo período, passando de 22 milhões (4,4%) para 61 milhões (12,1%).


Para Andres Vikat, chefe da unidade de demografia da Comissão Econômica para a Europa, órgão da ONU em Genebra, é inevitável que a busca de soluções para o encolhimento da população economicamente ativa envolva a absorção de imigrantes. Isso ainda não acontece, diz ele, porque o tema da imigração continua extremamente politizado. (Folha de SP - 27 de agosto de 2008 – Marcelo Ninio)


Província russa tem feriado para casais procriarem


O governador da província russa de Ulyanovsk, Sergei Morozov, decretou a data de hoje (12/09) “Dia da Concepção”. A idéia é incentivar os casais dessa região da Rússia Ocidental a tirarem o dia livre para fazer sexo. Sob o slogan “Dê à luz um patriota”, a campanha agracia casais que tiverem filhos exatamente no 12 de junho com brindes como televisores, máquinas de lavar, geladeiras e - o grande prêmio da última competição - o jipe UAZ-Patriot, de fabricação russa, que é oferecido a um casal eleito por uma comissão.


Desde o colapso da União Soviética, em 1991, a Rússia vê sua população diminuir drasticamente, com um declínio médio de 700 mil habitantes por ano, devendo chegar a pouco mais de 100 milhões de habitantes dentro dos próximos 40 anos. Para o cientista político Christian Lohbauer, as mulheres entraram em um regime de competição de mercado, onde não há espaço para criar muitos filhos.


Com uma taxa de natalidade de 11,03 nascidos vivos por mil habitantes, menor que a taxa de mortalidade de 16,06 mortes por mil habitantes, a Rússia registra crescimento populacional negativo de -0.47% (estimativa para 2008 do CIA World Factbook).
Tal situação levou o presidente Vladimir Putin a estabelecer em 2006 um plano para reduzir a queda da taxa de natalidade dentro de dez anos. O principal instrumento é oferecer incentivos financeiros para encorajar as mulheres a terem filhos - principalmente mais de um.

http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2008/09/12/ult5772u802.jhtm



Número de velhos ultrapassa o de crianças



A revista Veja (n. 2031 - 24 out 2007- Diogo Schelp - Vadim Ghirda/AP) mostrou o dramático impacto econômico e cultural do envelhecimento da população e da falta de bebês nos países ricos. De acordo com dados divulgados pelo Instituto de Política Familiar, sediado na Espanha, pela primeira vez na história o número de europeus com mais de 65 anos ultrapassou o de menores de 14 anos. A média européia é de 1,37 filho por mulher. O segundo fator é o aumento na expectativa de vida decorrente da melhoria das condições de vida e de assistência médica. Menos bebês e mais velhos é uma equação com sérias conseqüências populacionais a médio prazo. Em meados deste século, a Alemanha e a Itália terão menos habitantes que hoje. A França e a Espanha devem permanecer estáveis só se continuarem a atrair imigrantes. Do ponto de vista populacional e cultural, a Europa Ocidental estará irreconhecível em duas ou três gerações.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

COMO ENTENDER O ENSINAMENTO DA IGREJA COM RELAÇÃO AOS CONTRACEPTIVOS (uma abordagem teológica)

O presente texto é baseado no artigo publicado na revista “Communio - International Catholic Review” de autoria de David S. Crawford e denominado “Humanae Vitae and the Perfection of Love”. Não se trata de uma tradução do artigo completo, mas sim de uma reflexão a partir daquilo que a Igreja tem como fundamento teológico a fim de esclarecer o sentido do chamado universal à santidade a que todos os fiéis estão sujeitos...

Leia o arquivo na íntegra. Faça o download no link abaixo:
Como Entender o Ensinamento da Igreja... 

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Nada colheremos além daquilo que plantarmos

"Nada colheremos além daquilo que plantarmos. Quem nunca passou por um momento difícil da vida? Somente nessas horas podemos medir o tamanho da nossa força interior. Viver é enfrentar obstáculos de frente. Fugir ou adiar será apenas prorrogar o sofrimento". (autor desconhecido)

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Por que sofrer?

Só as experiências que temos na vida nos levam a crescer. O sofrimento é uma delas, e diga-se de antemão, uma experiência importantíssima. Sem ele não crescemos, não aprendemos a lidar com as situações difíceis que sempre acontecerão na nossa ou na vida do outro. Sempre temos alguma coisa a aprender com ele, principalmente quando percebemos que há uma possibilidade de crescermos  espiritualmente.  
  O que acontece na sociedade de hoje não pode ser levado muito em conta. Vivemos numa sociedade que repudia e renega totalmente o sofrimento. E isso gera pessoas  com personalidades cada vez mais fracas e frágeis para lidar com situações adversas. Por quê? Porque é mais fácil fugir e dobrar as costas do que encarar as dificuldades com serenidade e confiança, ainda que isso cause dor. É isso que a sociedade ensina hoje: afirmar que ninguém deve sofrer. De fato, ninguém quer sofrer. Não que nós queiramos ser masoquistas. Mas não podemos negar que o sofrimento é inerente ao ser humano, por causa de nossas imperfeições, por causa do nosso egoísmo, por causa de nosso pecado, e por causa da consequência do pecado no mundo. O pecado que eu cometo não afeta só a mim, mas a todo o universo a minha volta, embora eu não consiga perceber isso. Uma vez que o pecado entrou no mundo, toda a criação sofre a consequência dele. 
  Assim é que, por exemplo, vemos pessoas maravilhosas e boas sofrerem sem merecer tal sofrimento. Queremos uma resposta para isso e não conseguimos. Então a solução mais fácil é negar e repudiar qualquer forma de sofrimento. Por isso, aumentam os casos de tantos crimes que aos poucos a sociedade vai aceitando como se fosse uma coisa normal. Falo dos crimes contra a pessoa, por exemplo, no caso da eutanásia. Nega-se que a morte, a doença, etc. é algo que temos que encarar. Então é mais fácil "descartar" alguém que está sofrendo do que deixá-lo naquele estado "vegetativo". No fundo, no fundo, se trata de uma visão egoísta, pois quem opta por fazer isso, parente ou não, quer se livrar da carga de ter que cuidar de alguém, pois isso gera sofrimento também em quem tem que cuidar daquela pessoa. Outro caso acontece quando uma mulher engravida vítima de estupro, é mais fácil convencer a vítima e seus familiares a "descartar" a criança gerada por que isso vai "trazer mais sofrimento" para a mãe. Não se quer deixar ninguém sofrer, por isso o caminho mais fácil é convencê-la a se livrar daquilo que lhe "traz lembranças de sofrimento". Ninguém quer se dispor a apontar caminhos que ajudem a pessoa a descobrir que o sofrimento traz algo positivo, que o sofrimento é purificador, que o sofrimento sempre tem algo a nos ensinar e temos sempre algo a aprender.  
  E no caso da mãe, que ela carrega uma vida, não uma coisa qualquer, ainda que fruto de uma violência, mas uma vida que pode ser transformada numa alegria total para a mãe e que pode fazê-la enfrentar e superar qualquer trauma. 
  Mas isso a que me refiro... isso é utopia para a sociedade. É utopia porque falta o elemento básico que nos leva a superar qualquer dificuldade, tribulação, violência, sofrimento. Falta humanidade, compaixão, solidariedade, falta amor. Amor na sua profundidade e essência. Faltam pessoas que amem de verdade... pessoas que ensinem a amar, pessoas que façam outras pessoas se sentirem amadas. Pessoas que transmitam força, coragem, esperança. Que façam outras pessoas perceberem que elas podem superar as barreiras que lhe são impostas. Pessoas que façam tudo isso sem serem dotadas de "super-poderes", mas que buscam simplesmente a fonte verdadeira de toda a fonte de coragem e determinação: o amor de Deus. 
  Só o amor de Deus pode nos levar a enfrentar nossas adversidades porque o próprio Deus experimentou o nosso sofrimento: deixou-se morrer de uma maneira infâme e cruel.
  Enquanto o mundo busca uma solução rápida e imediata para o sofrimento, nós, cristãos, buscamos a resposta na cruz de Cristo. É lá que podemos encontrar a resposta para todas as nossas angústias e anseios. Não porque ela seja simplesmente um símbolo de sofrimento, mas porque ela é o símbolo de nossa esperança: a esperança e a certeza de que Deus nos criou não para as finitudes desse mundo, mas a para infinitude de vida e alegria que Ele reserva para cada um de nós. Quando aprendemos isso, já começamos a trilhar essa infinitude aqui mesmo na nossa finitude. E isso nos traz alento e alegria porque sabemos que nada... nada poderá nos separar do amor de Deus. 

"No mundo tereis tribulações, mas tende coragem: eu venci o mundo" (Jo 16,33) 

Pe. Idamor